quarta-feira, 28 de novembro de 2012

sábado, 3 de novembro de 2012

Procura-se

Cavar os buracos aos poucos para não esquecer de estar vivo.
Ele achou que bastava navegar entre as ruas reais e os paralelepípedos sobrepostos.
Às vezes é preciso cair em buracos. Diz perplexo. Porém, sem lagrimas nos olhos.
A rua se fez deserta, onde será que as pessoas cavaram suas existências?
Ele queria compartilhar.
Mas já eram 3 da manhã.
ele se perguntou. Quem era eu?
Fui alguém. Agora estou parado desejando saber meu próximo passo.
Senta-se à calçada. Os ratos passam fazendo seus ruídos. Nada demais. Mandaram-me esperar.
Já vai amanhecer e quando as pernas passarem por mim, me ignorando tal rato. eu me procuro novamente entre os desejos das arquiteturas.