segunda-feira, 24 de maio de 2010

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Quero outro acordo.

domingo, 23 de maio de 2010

aorta

Me fale sobre o amor. Sobre isso que a gente criou. Sim, vou nos nomear amor na tentativa de resignificar o nome. Eu criei com você um amor, nosso. Pelo menos na inha cabeça, é amor.Diverso disso que eu aprendi vendo Telenovela. Nos recriamos assim. Mas você me pede chão. Não sei ainda ser chão. Não sei. Eu sei que você naõ me pediu nada. Eu talvez esteja desejando que você me peça isso. MAs não peça, ou irei enlouquecer. É porque eu ainda estou aprendendo sobre o AMor. Sobre esse já determinado. Minha idéia de amar é outra. Não precisa compreender. Eu estou tentando te compreender em mim. É só um tempo.

Horta

A gente passou do limite. Foi isso. A gente achou que aguentava o peso dos corpos um sobre os outros. Mas não. Ninguém é leve aqui. Estamos todos cheios de irresoluções na cabeça. Ai, temos, ainda, que aguentamo-nos articulados , cheio de gestos e suspiros. Eu sei que eles( nós) não puderam ir até o fim. Eu não pude. Mas ainda sinto tudo isso me latejando. FIquei com essa idéia de liberdade. Achei que aguentasse esse tipo de amor. Não. Deixo isso para os filósofos. Quando você partiu eu percebi o quanto amei. E me arrependi em dividir a cama com outros.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Medir-se no tempo.

Porque hoje descobri que não sou mais.
Estou no meio.
Estou.
Sendo.


Ontem, vi pela janela que dois, da mesma espécia, cor e sonoridade, poderiam voar em direções opostas.
Comovi-me. Quando vim lhe dizer que nosso tempo de duração grita por finalizar-se, quis dizer: Te amo , te quero aqui por mais alguns momentos. Quis sentir que te amo e te quero aqui por mais alguns. Com mais alguns.

Não há nada específico nessa escrita.
Ansiedade por sentir algo novo.
Só.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Silêncio

. não estou conseguindo nos dizer.

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Compartilhar-se

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Em meio à isso tudo, o que nós falta é existir somente pelo contato do que se instaura.

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Quando.


Porque ali, quando você disse, que eu devia ficar, eu parti. Ali suas mãos sobre as minhas deveriam ter sido postas, e coladas, cravadas até que você me levasse à cama  e com o seu corpo se fizesse cobertor. Ali você deveria  ter dito: Fica mais dez minutos. E esses dez tornar-se-iam vinte, e depois trinta e depois depois. Quantas infinitudes fossemos capaz de desejar. Ali eu deveria ter sido inteira e não repartida entre o piso de madeira e o azulejo gelado do corredor.  Ai, então, sairia alguma palavra não pensada, nem pesada, mas afirmativa do desejo de ficar. Mais uma hora, mais um dia, uma semana talvez. Ficar para ver onde isso que criamos poderia nos levar. E ficar para ver que, talvez, a maior distância que conseguiríamos percorrer, seria , de novo, mais uma vez, ir até o edredom amassado , portador de cheiros outros e nossos. E de lembranças esquecidas, porém revividas de dois corpos.  Mas meu corpo decidiu, lá no inicio, partir.