"A notícia chegou e fez o menino chorar
Fez-se forte , mas não agüentou
Fim , medo , novo , culpa ....
Tentativas , busca do racional por uma explicação clara
Busca da explicação da dor.
A menina , visivelmente sempre mais sensível ,
Não esperou uma respiração completa,
E desabou a chorar.
Como se as lagrimas fossem capazes de preencher o vácuo que se fez em seu peito
Derramava gotas forçando-se a acreditar ,
para o seu próprio bem e para o bem de todos ,
que era essa a única forma de se solucionar tal caso.
Pois foi isso que ouviu da mulher.
Sim , A mulher .
Aquela imagem cheia da vida , força , amor ,
Após colocar todos em seu peito de mãe e acalmar as almas,
Não reteve suas lágrimas e meio escondida ,
Abraçando seu homem , chorou.
Deixou que se manifestasse a dor da perda.
Já o homem , remediou à todos :
Fortaleza , abraços , palavras,
Tudo que poderia ter feito para melhorar
O ar que se fez.
O homem-menino entrou calado e
Saiu da mesma forma
Precisava se fazer forte para si mesmo e para a menina.
Já havia chorado , não o suficiente ,
Mas o bastante para diminuir seu vazio.
Vazio que se contrastou com a riqueza
E a beleza da ingenuidade infantil ,
Que gargalhava ao ganhar uma partida de um desses
Jogos que essa geração consome sem pudores.
Risada gostosa ,
Sorriso sincero,
E questionamento sobre as lágrimas.
Despistado ,
e após engolir qualquer explicação sem coerência alguma
dormiu como um anjo.
A menina ainda busca , assim como todos ,
Cessar seu choro.
Por isso escreve.
Tenta colocar no papel e em palavras,
A vazio indecifrável que sente.
Ficando só com a imagem do que se foi ,
E fortalecendo-se para o que vira
Deixa a alma que deve seguir , seguir.
Mudando os canais , ouvindo música.
Fazendo qualquer coisa que à distraia e
À faça lembrar com menos freqüência.
A despedida fica nas lembranças,
Nos risos , nos doces , sorvete , abraços, na reza,
Pensamentos para que essa alma , já desmaterializada,
Encontre a luz , e uma outra realidade que , para ela _ a menina,
Parece ser bem melhor que esse mundo de rancores , remorsos,
e egoísmo em que se encontra.
Mas assim vive , e acha na vida a beleza do simples viver.
Dominique Arantes , 27/07/2007.
sábado, 28 de julho de 2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Fantasia
No minha fantástica imaginação
Te vejo vindo assim
Vindo e sorrindo
Fantasio o calor do seu toque
O macio da sua boca
Seu cheiro seu sorriso
Arrisco desprender-me
Por um minuto
De tudo e de todos
E só te sinto
Só
Só meu corpo por cima do teu
Que se mistura e se perde
Sem visão
Nossas mãos se encostam
E se prendem no outro
Respiração ofegante
Confiança
É a sensação da experimentação
Eu que te tive tantas vezes
Agora te descubro
De repente sinto tudo mais profundo
Diferente
Você , em mim .
Já não era sem tempo
De amar a fantasia e torna-lá real
Fazer do amar
O amor natural
O encontro de dois
Dois corpos
Dois amores
Dois mistérios
Dominique Arantes
quinta-feira, 19 de julho de 2007
Corpo e alma
" Noite fria. Corpos que saem em busca de algo para se esquentar .
Uma bebida , um outro corpo , o novo corpo.
Corpo novo que se junta no calor do beijo , e se faz descoberto entre mãos macias . Sensações!
A saudável beleza do prazer carnal . Prazer, sexo, energia que procura explodir no encontro com o outro . Puro prazer ou prazer puro?
O que há de pureza no só sentir e se deixar levar pelas sensações?
Eu vejo a pureza , a pura pureza do prazer , sem alma , sem sentimentos , só sentidos.
Olhos fechados, não se sabe quem é o outro e nem porque o escolheu , mas o corpos se atraíram e se aceitaram , sem a burocracia da alma para questionar. Almas já esgotadas de tanto serem maltratadas pelo amor , ódio ,lembranças , pudores , medos , receios, derrotas , vitórias , pela Vida.
Não , pelo menos nessa noite fria , não se quer colocar a alma em primeiro lugar , quer-se o corpo coberto por outro corpo.
A noite chega ao fim , os corpos de desgrudam , o frio volta , e a alma ,que foi deixada de lado , ainda se encontra esvaziada. Esvaziada , Ex , vazia , dá , vazia da vez , dá ! esvazia! , azia se fez , não fez , desfez , refez , mal fez , e fez. Agora , com o corpo já aquecido , a alma se encontra fria , pois ia tentar de novo buscar encontrar o novo , e se perdeu no corpo"
Dominique Arantes
Uma bebida , um outro corpo , o novo corpo.
Corpo novo que se junta no calor do beijo , e se faz descoberto entre mãos macias . Sensações!
A saudável beleza do prazer carnal . Prazer, sexo, energia que procura explodir no encontro com o outro . Puro prazer ou prazer puro?
O que há de pureza no só sentir e se deixar levar pelas sensações?
Eu vejo a pureza , a pura pureza do prazer , sem alma , sem sentimentos , só sentidos.
Olhos fechados, não se sabe quem é o outro e nem porque o escolheu , mas o corpos se atraíram e se aceitaram , sem a burocracia da alma para questionar. Almas já esgotadas de tanto serem maltratadas pelo amor , ódio ,lembranças , pudores , medos , receios, derrotas , vitórias , pela Vida.
Não , pelo menos nessa noite fria , não se quer colocar a alma em primeiro lugar , quer-se o corpo coberto por outro corpo.
A noite chega ao fim , os corpos de desgrudam , o frio volta , e a alma ,que foi deixada de lado , ainda se encontra esvaziada. Esvaziada , Ex , vazia , dá , vazia da vez , dá ! esvazia! , azia se fez , não fez , desfez , refez , mal fez , e fez. Agora , com o corpo já aquecido , a alma se encontra fria , pois ia tentar de novo buscar encontrar o novo , e se perdeu no corpo"
Dominique Arantes
terça-feira, 10 de julho de 2007
Menino homem
Menino homem
Na grandeza de um sorriso
Na força de quem não tem medo
Vive um mundo que é seu.
Leve como seus saltos,
São seus sonhos,
Seus abraços.
Embaixo dos cachos,
Agora já desfeitos
Cada história, cada vida.
No palco é quem mais brilha.
Na vida é quem mais me faz sorrir
Que mistura mais gostosa essa a sua:
Meio menino , meio homem,
ora sorrindo, ora chorando
ora isso , ora aquilo
Suas pisadas pesadas mostram o amadurecimento,
Mas seu sorriso ainda traz a inocência
De quem quer mudar o mundo
Talvez, falte-lhe calma e a serenidade
De um alguém que já sabe como o tempo é sábio.
Enquanto isso ,
Siga com seus saltos , seus grandjetés,
Seus giros , e assim vá girando o mundo
Até que encontre seu lugar.
Dominique Arantes
Na grandeza de um sorriso
Na força de quem não tem medo
Vive um mundo que é seu.
Leve como seus saltos,
São seus sonhos,
Seus abraços.
Embaixo dos cachos,
Agora já desfeitos
Cada história, cada vida.
No palco é quem mais brilha.
Na vida é quem mais me faz sorrir
Que mistura mais gostosa essa a sua:
Meio menino , meio homem,
ora sorrindo, ora chorando
ora isso , ora aquilo
Suas pisadas pesadas mostram o amadurecimento,
Mas seu sorriso ainda traz a inocência
De quem quer mudar o mundo
Talvez, falte-lhe calma e a serenidade
De um alguém que já sabe como o tempo é sábio.
Enquanto isso ,
Siga com seus saltos , seus grandjetés,
Seus giros , e assim vá girando o mundo
Até que encontre seu lugar.
Dominique Arantes
domingo, 8 de julho de 2007
Versos de Ti
De um papel em branco brotam os versos
Brota o mundo , a vida , os seres.
Minha impressão pessoal
Sobre coisas que não tenho conhecimento algum,
Ou sobre outras que me encontro por inteiro.
Num papel , uma caneta ,
A música soa , e as imagens vem:
Passado , que se mistura com o presente
Na tentativa de desvendar o futuro.
Escrevo os mistérios da vida ,
De mim,
De ti.
Escrevo em métricas tortas
E tontas de emoções
Escrevo com aquilo que não creio mais
Então Experimento sentir de novo
E assim entre palavras adivinho e mundo
E me descubro nele
Brota o mundo , a vida , os seres.
Minha impressão pessoal
Sobre coisas que não tenho conhecimento algum,
Ou sobre outras que me encontro por inteiro.
Num papel , uma caneta ,
A música soa , e as imagens vem:
Passado , que se mistura com o presente
Na tentativa de desvendar o futuro.
Escrevo os mistérios da vida ,
De mim,
De ti.
Escrevo em métricas tortas
E tontas de emoções
Escrevo com aquilo que não creio mais
Então Experimento sentir de novo
E assim entre palavras adivinho e mundo
E me descubro nele
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