quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Avalanche

Sabe essa avalanche que é o mundo no corpo?
 Eu gosto.
E por isso quero mais. Ser mais repartida em 550 fatias, por dia. Parace muito, mas pouco será ficar imóvel dizendo: SEI.
                                 Eu não sei.
Sinto as avalanches, as perfurações. Mas existe sorriso sim, sincero. Nos encontros.
                                                          Outro dia encontrei um pote de verduras. Achei-as belas. Estavam misturadas e, mesmo assim, sorriam. Como se sorri quando se está prester a ser mastigação. Acho que elas, em mim, agora estão questionando a horta de onde vieram. Disseram-me: "parecemos, todas, repetições". Cada uma chora de uma forma quando se arrancam da terra.

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