quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ainda

Existe. Ainda nada. Assim de concreto. Entre nós, nada. Como é possível sentir saudade disso que que não somos? Pois bem, eu sinto. Pois bem, ficou um cheiro seu em algum lugar imaginário do meu corpo. Estou correndo atrás dele, não para apagá-lo, mas para apalpá-lo. O cheiro, eu digo. E se puder, você. Pois bem, ou por mal. Não importa. Por mim, para nós, resta saber que estamos sendo. Algo ainda que impreciso. É tudo que nos resta. Não, não nos acho resto de outros alguns. Faltou-me ver a ti inteiro. Ainda.

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