domingo, 25 de abril de 2010

Hora

É que, de novo, partida.
Se fez a hora de ir.
Para dar, te dizer, palavras frias de em coração em pedras.
De novo. Não há nada novo. Existe essa mania de ser escrita em versos alheios e esquecer-se de si. Pequena moça, descuidada , achando que o mundo ainda lhe pertence. Que pode com versos produzir sorrisos. Mas nem em si mesma, teve tempo de descobrir quanto amor lhe foi destinado numa tarde fria de domingo. Deitou esperando acordar com um coração inteiro.

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