domingo, 26 de setembro de 2010

Uma besteira qualquer

Havia uma fala específica, de um silêncio especifico, entre nos dois. Engraçado como temos medo quando os corpos gritam demais. Deve ser por isso que passamos um tempo controlando a expansão dos músculos. É difícil respirar e não estar sobre você, não caminhar seus pelos. Gosto quando amacia minha nuca., é gostoso. Mas devo advertir-te, não sei até quando durarei contigo, tenho outros planos. Em verdade não tenho planos, tenho medos. Medo desse enganchamento todo, de estar presa, de abrir espaço para cosermo-nos. Besteira? Sempre. Mas estou aqui, não estou? Então por enquanto você não precisa de medos, deixe que eu carregue-os todos. Saberei a hora de livrar-me deles. 

Um comentário:

Anônimo disse...

do,
tá ficando bom isso aqui, hein?
o que estarão pensando esses pintinhos?

bjo,
diogo