terça-feira, 23 de novembro de 2010

calma.

Nos acalme.
Não vamos definir amor.
Nós podiamos ficar por tempos aqui, falando sobre essa desorientação dos corpos.
Dou-nos um tempo.
Não!
Não estou pedindo distância. Quero-te colado. Entende?
Não se traduz amor com palavras. Você disse: Dê-me um beijo. E só.
Basta. Sentes? Não precisa falar. Está ai. Não deixe escapar esse mergulho na saliva alheia.
Poderia ser amor? Digo sim. Não me deixe entender. Não quero distância, quero calma.
Não vou perder seus toques. Outros pré amores se foram e não sei onde os toques foram parar.
Os seus não perderei. Não por hora.
Existe uma pressa lá fora. Lá! Logo depois da cortina. As pessoas gritam, os carros berram. Todos os atropelamentos possivies. Não há toque.Lá.
Mas, aqui, deixemos os olhos wos toques. Aassim, como desfragmentar o tempo. Esquecer a velocidade das concretudes e das descrênças.
Onde crêr-se na calma.   

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