"No ato primeiro
Eu ando e canto
Coloco-me na sua frente
Desconfigurada ,
revirada , invertida
Meu segundo ato
É me doar ,
Dar meu corpo
Pra você sair do seu lugar
E esse limite entre nos
É quebrado por que
Quem atua , quem responde ,
Também é você.
Terceiro.
Respiro , calo
E de repente falo de mim.
Para todos ouvirem.
Meu ato autobiográfico .
No quarto (ato),
Me tranco no quarto ( paredes),
E só quero te ver outra.
Outra, muda a roupa.
E surge mais um,
E o Ato se transforma ,
Agora sorridente , gozando do excesso,
Meu quinto (ato)
Se desmembra por todos os meios.
Eu preciso lembrar do primeiro."
Dominique Arantes
2 comentários:
caramba,
q isso, hein?
precisei voltar ao primeiro. não são atos fáceis. custam a pele.
a pele.
há pele.
Os limites estão no tênue jogo de respiração e do olhar.
Mudanças em ações.
Tudo é uma loucura...e custa muito caro: ou entrega ou fuga.
Pele deflorada pelos atos, biografias descompassadas na fala.
Lindo!!!Adorei menina!!!
Postar um comentário