O diferente nos corta
E em toda manhã, um ou outro
Está limpando ou tampando todas as cicatrizes
E,
todas as relações se dão pelo poder
O meu de obedecer,
O seu de ser poder.
Podendo por horas mandar,
E eu nada fazer.
Porque,
desde sempre,
menos me disseram que eu era,
assim na margem por aqui fiquei.
Por outro lado,
Querer crescer poderia fazer do meu poder
Violência.
E mais,
De sua violência meu poder.
E de tudo,
fica o que é seu sobre mim
Anulando-me os gestos, o corpo e a fala.
Dominique Arantes
15 de Junho de 2009
Um comentário:
Troca de violências, pelos laços.
Vontade, medo e pele. Texto forte este.
Bom retornar.
Beijos dodod's
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